06/04/2009

Estrutura Etária Brasileira

A estrutura etária do Brasil tem passado por profundas transformações e estudos apontam como principal elemento o rápido e expressivo declínio na Fecundidade.
“As modificações estruturais na composição etária brasileira são de natureza tal que, segundo se deduz das estimativas da ONU, no espaço de 100 anos entre 1950 e 2050, a proporção da população acima de 65 anos, inicialmente inferior a 3%, atingirá 18% ao final do período. Igualmente, de grande magnitude será a profunda redução na participação do contingente menor de 15 anos, que, com 41,6%, em 1950, e 28,8%, em 2000, deverá representar apenas 19,9% em 2050. No longo prazo, crianças e idosos passarão a ter pesos relativos, na população total, bastante semelhantes. Em conseqüência do anterior, entre os países mais populosos do mundo, o Brasil será o quarto de mais intenso processo de envelhecimento populacional nesse período.
(...)“aponta um processo de estabilização relativamente veloz se comparado com a evolução demográfica que, no passado, tiveram os países hoje desenvolvidos”.

IDH – Índice de Desenvolvimento Humano

“Para analisar o nível de desenvolvimento humano de um determinado país, é preciso realizar estudos acerca de diversos indicadores sociais, mais especificamente os percentuais sobre a condição de saúde, renda, educação e expectativa de vida. “ Com base nos dados dos indicadores sociais, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em 1990, elaborou um método de avaliar chamado de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Mortalidade Infantil

“Um indicador muito importante para a análise do IDH é a mortalidade infantil, que corresponde ao número de crianças que vão a óbito antes de atingir um ano de idade. “No Brasil, as taxas de mortalidade infantil diminuiu muito nas duas últimas décadas, no entanto, o índice continua muito elevado, cerca de 23,6 mortes/ mil nascimentos se comparado a outros países fica mais evidente que há muito o que melhorar, pois em nações como Suécia o índice é de 3 m / mil nasc, Noruega 10,4 m / mil nasc, Canadá 4,63 m / mil nasc, até mesmo em países de menor desenvolvimento os índices são melhores que os brasileiros, como o da Coréia do Sul 4,01 m / mil nasc, Cuba 6 m / mil nasc, Chile 13 m / mil nasc, Costa Rica 9,01 m / mil nasc, Argentina 19 m / mil nasc e Tailândia 10,06 m / mil nasc. “O elevado índice de mortalidade infantil no mundo e no Brasil são provenientes de dois problemas e/ou causas, o rendimento familiar que afeta diretamente a quantidade e a qualidade da alimentação, e também as condições médico-sanitária, como falta de pavimentação, esgoto, água tratada e condição da moradia. Os índices sofrem variações de acordo com a renda, mesmo em áreas pobres onde os índices são altos, as camadas sociais de melhor poder aquisitivo possuem taxas inferiores, e a camada de baixa renda sempre apresenta índices maiores que a média nacional. A variação pode ocorrer também entre diferentes cidades, estados e regiões. “Para melhorar os índices citados, o Brasil estabeleceu uma meta de até o ano de 2015 reduzir em 15,6% as taxas de mortalidade infantil, essa é uma medida para o cumprimento de Metas do Milênio, realizada em 2000, na Declaração da Cúpula do Milênio das Nações Unidas que ocorreu na cidade americana de Nova York, porém a meta estipulada já é superada no Rio Grande do Sul, esse apresenta o menor índice do país 13,5 m / mil nasc, mas esse percentual não reflete a realidade nacional, portanto há muito o que fazer nesse sentido.

Expectativa de Vida

“Um dos indicadores sociais que reflete boa condição de vida de uma população está na expectativa de vida, que corresponde ao número médio de anos que a população de um determinado país espera viver, mas também pode ser analisado em níveis mais particulares, como de um município, por exemplo. De acordo com a expectativa de vida de uma população pode-se saber a qualidade de vida das pessoas, isso fica evidente porque uma sociedade que possui bons rendimentos, aquisição ao conhecimento, saúde de qualidade e habitação tende a ter uma expectativa de vida maior. De acordo com os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2004, a esperança de vida ou expectativa de vida dos brasileiros é em média de 71,7 anos, essa média varia segundo o sexo, a média de vida das mulheres é de 75,5 anos e de homens é 67,9. A expectativa de vida no Brasil passa por um período de ascensão constante, no entanto, é superado em relação aos países centrais, o Japão possui uma média de 81,9 anos; Suécia, 80,1 anos; e Holanda, 78,3 anos. O Brasil é superado até mesmo por países menos desenvolvidos como Cingapura, 78,6 anos; e Argentina, 74,3 anos. A expectativa de vida pode variar de acordo com a classe social, ou seja, quanto melhor o rendimento maior será a esperança de vida, enquanto que a classe de baixa renda detêm taxas bem inferiores em relação aos de alto poder aquisitivo."

Fonte:
http://www.brasilescola.com
http://www.fundaj.gov.br/tpd/117a.html

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