24/11/2011

Cultura e História africanas chegam às escolas públicas

 Boas Notícias sobre o Ensino da História dos Afrodescendentes !!!

As escolas públicas vão receber no ano letivo de 2012 livros didáticos sobre a história e a cultura africana e afro-brasileira.  Serão distribuídas obras para alunos da educação infantil ao ensino médio. A proposta dessa iniciativa é proporcionar aos alunos a compreensão do desenvolvimento histórico dos povos africanos e de sua relação com outros povos, a partir de uma visão objetiva do continente africano.   

O material tem como referência os oitos volumes da coleção História Geral da África. Editada em português graças à parceria entre a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e o Ministério da Educação, a obra completa foi enviada às bibliotecas públicas em 2011. As escolas receberão também dois livros síntese da obra completa da História Geral da África, com conteúdos relacionados à história, cultura, economia, política e arte.  

“Temos ainda no Brasil a cultura do embranquecimento da população e a negação de toda uma cultura afro-descendente que também construiu este país”, ressalta Viviane Fernandes Faria, diretora de políticas para educação no campo e diversidade do MEC. 

A inclusão da temática história e cultura afro-brasileira no currículo da educação básica das escolas públicas e particulares está prevista na Lei 10.639, de 2003.  Além da história da África e dos africanos, o conteúdo deve incluir a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional.  

Segundo a diretora, ainda existe uma grande diferença de escolaridade entre as pessoas, com mais de 15 anos, entre a população negra e os não negros. A escolaridade é de 8,4 anos de estudo entre os não negros e 6,6 anos entre os negros. “Só que apesar dessa diferença, o avanço na escolaridade dos negros tem sido mais rápido em relação à dos não negros. Enquanto que de 2004 a 2009 houve crescimento de 9% em anos de estudo entre os não negros, entre os negros foi de 14,5%”, compara.

No entanto, Viviane Faria comenta que o Brasil ainda tem uma dívida social com os afro-descendentes. “Se o analfabetismo é maior entre os negros e os maiores índices de pobreza estão entre os não brancos, vamos ver claramente que a pobreza e as dificuldades salariais e de acesso à universidade têm cor no Brasil. E essa cor é negra. Então precisamos, sim, enfrentar esse racismo na escola e na sociedade”, afirma. 

Rovênia Amorim



Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17259

A África Sabe Bem do Brasil

Seminário Educação, Cultura e Diversidade Étnica: A África Sabe Bem do Brasil - Aplicações da Lei 10.639 / 03


Evento realizado pela Escola Olodum como atividade de formação em Identidade da Cultura Afro-brasileira como reafirmação da diversidade cultural e respeito a relação entre tradição e contemporaneidade.
Participamos todos os dias - 21, 22 e 23 de novembro de 2011 - e saímos cheias de idéias para atuação em sala de aula assim como várias uugestões de leitura e reflexão sobre nossa prática enquanto mulheres negras num país racista.




Mesa com Prof Valdélio Silva (UNEB), Prof Jorge Conceição (Uniraam) e o Babalawo Ivanir dos Santos


Apresentação da Banda Mirim do Olodum com a música Tá na Cara  de Gonzaguinha.

Mesa com a Prof Edileuza Souza (UnB), UBIraci Santos, Lena MArtins (Educadora e Artesã) e Ailton Ferreira  (Secretário  SEMUR - Salvador).

Professoras Sandra Azevedo e Denize Gomes.





Sugestões da professora Edileuza Souza:

Vídeos:

1- Kiriku e a feiticeira;
2- Orí;
3- Mãe dos Netos;
4-Amistad;
5-Carolina
6- Atlântico Negro

Leitura:
1- Cruz e Souza - O poeta do Desterro
2- A negação do Brasil - Joel Zito Araújo
3- Quarto de Despejo - Carolina Maria de Jesus.


Frases do encontro:

Para além da religião " O ser humano está habituado a não tolerar o outro" - Jorge Conceição.

" O fim do Racismo é uma tarefa de todos" - Edileuza Souza



Letra da Música de Gonzaguinha:

Tanacara

Gonzaguinha

O Brasil não conhece a Àfrica
mas a Àfrica sabe bem o Brasil
O Brasil não conhece a Àfrica
O Brasil não sabe bem o Brasil.

Tá na cara, ta na veia, tá na cor
Tá no som do tambor
Tá na bunda e no olho do amor
Tá no dia de branco
Tá nas almas da segunda-feira
Tá no brilho da fé dos filhos de lemanjá.
-Odoiá!

Tá no suor e no sangue
que a gente ainda derrama
Pois é Brasil uma afta.

Axé Brasil, Àfrica.





08/11/2011

Seleção de Jovens aprendizes

Olá meus queridos alunos!
Esta é uma oportunidade que vocês não podem deixar de participar!!!!
Vejam como se inscrever na seleção que o governo do estado da Bahia está realizando para Jovens aprendizes, com idade entre 14 e 22 anos.


O Governo do Estado prorrogou as inscrições para a seleção do Programa Mais Futuro até a próxima sexta-feira (11). A idade para inscrição também foi ampliada, agora jovens de 14 a 22 anos incompletos podem participar do processo seletivo que oferece oportunidades para o primeiro emprego para jovens da rede pública de ensino. Os interessados devem se inscrever exclusivamente pela internet, através do novo endereço eletrônicowww.programamaisfuturo.com.br.
Até o momento mais de 10 mil candidatos já fizeram a inscrição para a prova que será realizada no dia 4 de dezembro, no turno vespertino. A taxa é de R$ 5. O edital da seleção já está disponível aqui e no site das Voluntárias Sociais (www.vsba.ba.gov.br). Após a confirmação da inscrição, o candidato deve imprimir o cartão de convocação no site da Universidade Estadual da Bahia – Uneb.
Mantido pela Secretaria da Administração (Saeb), em parceria com as Voluntárias Sociais da Bahia, o programa visa abrir as portas do mercado de trabalho para jovens e adolescentes com renda familiar de até três salários mínimos e que estejam na faixa etária entre 14 e 18 anos de idade. A expectativa é que a nova seleção pública inscreva cerca de 30 mil jovens e adolescentes.
A seleção do Mais Futuro contará com Prova Objetiva de Conhecimentos Gerais, de caráter eliminatório e classificatório, composta por questões de Português (20), Matemática (20) e Atualidades e Cidadania (20), totalizando 60 quesitos. Os candidatos terão quatro horas para responder às provas, sendo necessário 50% de acertos do total das questões para que se tornem aptos a compor o Banco de Aprendizes. As informações sobre os locais e horários de prova serão divulgadas no dia 25 de novembro, pela internet.
Para o dia da prova, é necessário que os inscritos compareçam com pelo menos uma hora de antecedência antes do fechamento dos portões, portando caneta esferográfica de tinta azul ou preta, lápis e borracha, além de um documento original de identificação com foto, em bom estado de conservação, entre eles carteira de identidade, de trabalho ou de habilitação, em bom estado de conservação. Será vetado o uso de materiais de consulta, telefones celulares, relógios, boné, chapéu, óculos escuros, pagers, protetor auricular, máquinas calculadoras ou qualquer outro tipo de equipamento eletrônico.
Nova seleção – O processo seletivo foi aberto com o foco no atendimento às exigências do Ministério do Trabalho, incluindo portadores de deficiência, sendo reservados 5% das vagas oferecidas ou que vierem a ser criadas durante o prazo de validade da seleção, que é de dois anos, podendo ser prorrogada por iguais e sucessivos períodos. Neste caso, o candidato deve declarar, no ato da inscrição, ser portador de necessidades especiais e entregar laudo médico, acompanhado de atestado de saúde ocupacional, de acordo com as exigências previstas em edital, até o dia 16 de novembro das 09 às 12h.
As diretrizes do programa são estabelecidas pelo Decreto Estadual nº 11.139/2008, que regulamenta a contratação de jovens conforme as determinações da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e prevê assinatura de convênio entre o Estado e entidades sem fins lucrativos.